Se Abril voltasse
A percorrer as ruas
E com ele na mão
Um cravo rubro
Os anseios que nascessem
Nesse dia
Trariam a certeza
De que os homens
Nem sempre procuram
A magia
Que faz dormir em paz
As consciências.
Se o outro Abril
Não passou de um sonho
Se respiramos hoje
Esta amargura
E os cravos se tornaram
Cor de bruma
A seara continua
A oferecer ao vento
O dourado do manto
E a formosura.
A murmurar, talvez
Que o Norte anda à deriva
Sem rota, sem leme ou timoneiro
Mas que resiste em nós.
A segredar ao coração
A tempo inteiro
É urgente ir em busca da bonança
E deixar que o Sol rompa o nevoeiro.
A fé não está perdida
É urgente ir em busca do poema
Que se fez canção
E fez bandeira
Em nossa voz
Agora adormecida
À espera de a ouvirmos
Renascida
Cantada noutro tom
Em vez primeira.
Soledade Martinho Costa
. DIA DE TODOS OS SANTOS - ...
. CONHECER ALVERCA DO RIBAT...
. CONHECER ALVERCA DO RIBAT...
. CONHECER ALVERCA DO RIBAT...
. ALVERCA DO RIBATEJO «CIDA...
. SÃO PEDRO - PADROEIRO DE ...
. PASCOELA - ORIGENS E TRAD...
. VIGÍLIA PASCAL - BÊNÇÃO D...
. SEGREDOS
. ALVERCA DO RIBATEJO ANTIG...
. ALVERCA DO RIBATEJO ANTIG...
. ALVERCA DO RIBATEJO ANTIG...
. ALVERCA DO RIBATEJO ANTIG...
. BLOGUES A VISITAR