Perfumam a tarde
Sons de flauta
Na quietude que habita
O nosso olhar.
Mágicos são os dedos
E o sopro
Que se espraia
Desdobra, corre, dança
Sem ter alguma pressa
De chegar.
Não tem morada certa
Nem destino
Em cada nota
Solta-se, oferece-se
Na beleza da sua melodia
Que lhe segreda o coração
De uma criança.
Cumpre-se no silêncio
Das ruas e das pedras
Lava-nos de pecados
Como o desfiar das contas dos rosários.
Talvez Pã, esquecido de ninfas e pastores
De florestas e silvados
Retornasse por instantes à infância
Num lugar perdido além do tempo
Onde não existem calendários.
Soledade Martinho Costa
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