Salão Nobre ou Sala dos Espelhos, Palácio Foz, Lisboa.
Era uma vez uma borboleta que convidou um menino chamado João a ir ao seu palácio. Quando o João chegou ao palácio ele ficou maravilhado. Era cor-de-rosa muito clarinho, era quase branco. O palácio estava escondido entre oliveiras, pinheiros, eucaliptos e todo o tipo de flores: rosas, margaridas, girassóis e muito mais; e nessas plantas dançavam gotas de orvalho acompanhando a melodia do vento. O palácio tinha 7 torres para além do centro. O João tocou à campainha e uma voz doce respondeu:
- Olá meu amigo João.
- Olá borboleta.
O palácio ainda era mais lindo por dentro. A porta era de madeira com uma maçaneta dourada. O chão era liso e cor-de-laranja. Ela explicou-lhe que o centro era uma enorme sala onde ela descansava no seu sofá vermelho e confortável a ver televisão ou a ler. A borboleta também lhe explicou que para um lado do centro haviam 4 torres e para o outro 3. A biblioteca foi a primeira torre. Era toda de cortiça e tinha milhares de livros. A segunda torre era a cozinha. Era em prata e em ouro, com panelas e tachos nos armários. A terceira torre era a garagem. Onde ela guardava o seu Rolls Roice. A garagem era branca e preta no chão e na parede. A quarta torre era a sala de jantar onde tudo era branco menos a mesa que era de cristais de várias cores. Depois subiram escadas de pedra e foram para o quarto dos filhos da borboleta: o Seky e o Suky. Era verde e vermelho e uma cama era de ouro e outra era de prata. Depois foram ver a casa de banho. A banheira era de ouro, era tão perfumada como o cheiro das rosas. O chão era aos mosaicos brancos. Por fim, foram ver a torre mais alta: o quarto da borboleta. Era o chão cor-de-rosa e a parede da cor do arco-íris e a sua cama era de seda. Assim acabou a visita ao palácio da borboleta.
Rafael, o escritor (9 anos) – texto não corrigido.