Andar passos antigos
Sem fadigas
Inesperados de rumos ou cautelas
Que nunca nelas meu temor gastei.
Caminhar sobre os anos percorridos
Ruas, nomes, portas e janelas
Trazidos de tempos esquecidos
Em chão onde lancei sementes
Onde criei raízes e sonhei.
Regressados são agora
Sem aviso
Na memória de fulgores antigos
Gravados no opaco dos cristais
Numa teima em lembrar comigo
As horas de outras horas que guardei.
Soledade Martinho Costa
Do livro «Um Piano ao Fim da Tarde»
Edicões Sarrabal
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