Que mais posso fazer por ti, agora
A não ser compor este poema
E dedicar-to?
Escrever estas palavras que me imponho
E queria fossem belas
Como o canto do vento
Nas searas breves?
Sim, eu sei
É tarde.
Tarde para estender para ti
O meu regaço
Materno de acudir ao teu cansaço
Feito da espera dos dias sem resposta.
Tarde de mais, eu sei
Para qualquer gesto.
Por isso
No silêncio que me trouxe
O ciciar amaro do teu nome
Em ti recuso a flor e o luto
O rito pelos mortos.
Tua lembrança
Em carne viva está e permanece
És tu, ainda
A chama
A força
O grito.
Obstinadamente
A voz que se não esquece.
Soledade Martinho Costa
Do livro a publicar «Um Piano ao Fim da Tarde»
. 21 DE MARÇO - DIA MUNDIAL...
. EXCERTO
. 8 DE DEZEMBRO - NOSSA SEN...
. SAUDADE
. 1 DE OUTUBRO - DIA MUNDIA...
. HISTORINHA - O MOCHO E A ...
. A CONTRACAPA DE «O NOME D...
. O MEU NOVO LIVRO «O NOME ...
. A VOZ DO VENTO CHAMA PELO...
. HISTORINHA - A TOUPEIRA E...
. BLOGUES A VISITAR