(PUBLICADO POR MIM, AQUI, NO DIA 24 DE AGOSTO DE 2013)
Temos um número elevado de incendiários que já está identificado desde há muito. Outros serão identificados entretanto. Mas continuam em liberdade! Para atearem mais fogos? Como ouvi hoje no noticiário «embora vigiados, não é possível tê-los sob vigilância durante 24 horas». Pois não, e Portugal vai ardendo. Dar-lhes uma pena de uns anos? Não resolve o problema: quando saírem voltam a fazer o mesmo. Falaram em «reincidentes»!
Como também ouvi hoje, pouco me interessa «que sejam pessoas com problemas mentais, que estejam desempregadas ou desintegradas da sociedade». O que me interessa são as vidas que se perdem, a floresta queimada, os bens e o trabalho de tanta gente perdido, o sobressalto das aldeias e lugares habitados por pessoas que temem, noite e dia, o terror das chamas.
Até agora foram identificados 40 incendiários. Metade ficou em prisão preventiva, os restantes tiveram «como medida de coação a apresentação às autoridades e termo de identidade e residência». Só hoje foram detidos três deles.
Também ouvi que os fogos que devastam o nosso País «têm origem complexa». Políticos, bombeiros, polícia e civis parece que não ousam chamar «os bois pelo nome».
E aqui fica uma ideia: todos os identificados com crimes de fogo posto, deviam ser DETIDOS DURANTE OS MESES DE VERÃO! Voltariam à liberdade no Outono, quando o tempo não permitisse esta hecatombe que se abate anualmente sobre nós. E, por favor, não me venham falar que esta medida, simples e eficaz, é anti-democrática!
Soledade Martinho Costa
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