Que horas são?
É tarde
Tão tarde já
E vou
Mas fico
A pensar no dia de amanhã.
Quantos dias virão
Sim, quantos mais?
Quantas vezes o Sol nascerá
Nos meus olhos ainda adormecidos?
Chegarão as horas
As manhãs?
E as noites
As noites para sonhar
Quantas serão?
E um medo vagabundo
Uma ansiedade
Uma vontade de parar o tempo
Despertam então em mim
Como alvorada
A certeza quase espanto
Quase assombro
Que há horas de partida e de chegada.
Soledade Martinho Costa
Do livro “A Palavra Nua”
Tela: «Meditação», Rembrandt
. ANIVERSÁRIO DA MORTE DE N...
. VARINAS
. VERSOS DIVERSOS - O CONSE...
. LEMBRAR ZECA AFONSO - 37 ...
. A VOZ DO VENTO CHAMA PELO...
. CARNAVAL OU ENTRUDO - ORI...
. REGRESSO
. 20 DE JANEIRO – SÃO SEBAS...
. UM OLHAR SOBRE A PAISAGEM...
. AS «JANEIRAS» E OS «REIS»...
. BLOGUES A VISITAR