Esfinge de Giza, Egipto
Num dia muito ensolarado, eu e a minha família fomos para o Egipto. O avião era confortável e tranquilo. A paisagem da janela era linda. Até que uma hospedeira disse:
- Aterramos dentro de meia hora.
Assim que a hospedeira acabou de falar ouviu-se um choque que abalou o avião. Oh! Desgraça. O avião vai cair. Pum! Uma grande explosão. Mas havia 5 sobreviventes: eu, com arranhões, a minha mana, que estava óptima, a minha mãe, com poucas feridas, o meu pai, com ferimentos ligeiros e o piloto com ferimentos graves. Olhei em redor e estávamos num sítio cheio de erva e cataratas. Mas o piloto acabou por morrer. Nós resolvemos investigar e ao final do dia não resistimos em tomar banho nas cataratas. De repente fomos sugados pela água. Estávamos a sufocar quando fomos catapultados para uma espécie de Museu. Havia esfinges, múmias, coisas que eu nunca tinha visto na vida. A minha irmã apontou para um grande letreiro onde se podia ler «O templo sagrado».
Quando íamos embora a porta abriu-se e pessoas com a cara pintada de verde, vermelho e amarelo perguntaram:
- O que vos trás por cá? – perguntou um homem corpulento e com uma voz grossa.
Eu hesitei mas acabei por responder:
- Nós fomos sugados pela água.
- Então sejam bem vindos ao templo sagrado.
Depois disse:
- Nós vamos mostrar-vos o templo sagrado.
Nós avançamos para uma sala estreita onde Jacá, era o nome do chefe da tribo, disse que aqui era onde se fazia o teste de pessoas boas e pessoas más. A minha mãe foi a primeira. Sentou-se e um homem careca e baixo fez-lhe algumas perguntas e ela respondeu sem dificuldade. Depois o homem tocou um tambor e gritou:
- Bondosa!!!
Assim se repetiu com a minha irmã, com o meu pai e eu. Passado um bocado fomos para uma sala onde só havia esfinges. Jacá disse o nome de cada esfinge e eu desenhei a que eu mais gostei, a esfinge de Toure, num bloco que Jacá me deu. Depois fomos para uma sala de múmias. A múmia maior de todas era a múmia de Sotá. Jacá disse para fecharmos os olhos. Eu fiquei maravilhado, tudo enfeitado com flores e panos que brilhavam à luz do Sol e uma múmia lá no meio. Eu perguntei a Jacá de quem era a múmia e ele respondeu:
- Esta é a múmia da Cleópatra.
Eu fiquei de boca aberta, a lendária imperatriz do Egipto, Cleópatra. Ouvimos um barulho lá de fora fomos ver o que era. Era um avião para nos levar para casa. Eu despedi-me de Jacá e a sua tribo. Eu nunca me hei de esquecer deste dia.
Rafael, o escritor (9 anos) – texto não corrigido.