Quem impôs aqui tamanha solidão
Quem impediu o sol de atravessar estas vidraças
Quem recusou a palavra
O gesto
No momento exacto
Quem impediu a vida nas veias sedentadas?
Quem se esconde para além deste silêncio
Destas portas trancadas
Destas cadeiras de rodas
Destas mesas de ferro
Deste cheiro a urina
Que se agarra ao encerado?
Quem paga estas paredes nuas
Estes cobertores tecidos de vigílias
Este abandono que flagela os corpos rejeitados?
Soledade Martinho Costa
Do livro “A Palavra Nua”
Ed. Vela Branca
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